segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vela: uma grande invenção


Apesar de tão corriqueira e pouco reconhecida, a vela é bastante engenhosa, pois apresenta muitas qualidades: queima devagar, é de fácil transporte, tem chama pequena e fornece luminosidade que rompe a escuridão sem, no entanto, esquentar demais o ambiente. Levando-se em conta que a vela surgiu há mais de mil anos antes da lâmpada e da eletrecidade, pode-se imaginar como deve ter sido bem recebida para substituir, em muitas situações, as fogueiras e as tochas.
Inicialmente as velas eram feitas com cera de abelha; atualmente o combustível mais usado para as velas é a parafina, derivada do petróleo, embora o pavio de algodão seja o outro combustível. A combustão se inicia quando um palito de fósforo acende o pavio. Como observamos, o calor derrete a parafina que se localiza ao redor do pavio, acumulando-se ali como um líquido transparente; por sua vez, o líquido aquecido passa para o estado de vapor, produzindo gases. São esses gases que constituem o combustível para a chama, que vai consumindo lentamente o pavio, pois novas porções de parafina precisam ser derretidas para o processo continuar. Quando a chama é afastada pelo vento, observamos uma pequena brasa, na terminação do pavio descoberto, que transforma algodão em cinza, podendo acabar com a chama.
A chama produzida pela vela tem uma grande região amarela e desprende fumaça escura.
Fonte: Parte extraída do livro da Prof. Maria Teresinha Figueiredo